sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Haddad critica a falta de investimento na educação brasileira

             O Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PT, o ministro da Educação, Fernando Haddad, criticou o pouco investimento na educação brasileira. Segundo ele, o Brasil ainda dorme na gestão do dinheiro dedicado ao ensino, que não é suficiente para as necessidades do setor.

            Hoje, as classes empresarial e política acordaram para uma agenda que estava adormecida.
- Hoje, as classes empresarial e política acordaram para uma agenda que estava adormecida. Só agora atingimos a marca de 5,3% do PIB. Nos últimos cinco anos, acrescentamos 1% - disse, nesta sexta-feira, na abertura do debate "A Educação e a Competitividade", promovido pela revista Exame, em São Paulo.

             A frente do Ministério da Educação (MEC) por seis anos, Haddad lembrou que o país paga o preço por não ter feito nada pela educação pública, principalmente no pós-guerra.
             A questão da falta de mão de obra qualificada no país também foi abordada pelo ministro. Segundo ele, a situação seria mais dramática caso o governo federal não tivesse ampliado o número de unidades de institutos federais de educação, ciência e tecnologia e de universidades federais.

Fonte: O GLobo

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Seeduc divulga nota sobre contracheques

             A Seeduc lançou nota no seu site sobre os recentes problemas nos contracheques. O Sepe acompanhou o problema desde o começo e protestou, exigindo a regularização dos contracheques, que estavam com descontos. Eis a íntegra da nota: "A Secretaria de Estado de Educação informa que houve necessidade do reprocessamento das folhas de pagamento de setembro de 2011 e os contracheques na internet estão temporariamente suspensos e desconsiderados. A Seeduc esclarece que o calendário de pagamento está mantido e os salários, regularizados".

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Brasil tem 1 milhão de alunos a menos na rede pública a cada ano

             Dados preliminares do Censo Escolar 2011 apontam nova queda no número de matrículas em escolas públicas em comparação com o ano passado. Há sete anos o número de estudantes só cai. Em 2004, eram 49,2 milhões, agora são 41,3 milhões em toda a educação básica. Apenas as creches aumentaram o atendimento, enquanto houve redução em pré-escola, ensino fundamental, ensino médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA).


             Em parte, a redução de matrículas se dá por conta do envelhecimento da população e a diminuição de crianças em idade escolar. Com menos pessoas para atender, algumas redes começam a ampliar o atendimento em tempo integral. Nas primeiras séries do ensino fundamental, em que há 520 mil alunos a menos em comparação a 2010, o total de estudantes em período integral aumentou 222 mil e alcançou 1 milhão. Isso significa que, a cada 13,7 matriculados nesta etapa um já passa o dia todo na escola.

             Nos anos finais do fundamental, do 6º ao 9º ano, a redução foi de 349 mil alunos, apesar dos 101 mil a mais em tempo integral. No ensino médio, etapa que tem a maior taxa de abandono dos alunos, o problema persiste e a queda de matrículas foi de 82 mil.
Mesmo a Educação de Jovens e Adultos (EJA), que seria responsável por reduzir a taxa de analfabetismo no País – uma das altas do mundo com 1 analfabeto a cada 10 pessoas com mais de 15 anos de idade – teve redução de alunos. Eram 3,6 milhões em 2010 e apenas 3,4 estão matriculados em 2011.

Aumento em creches é abaixo da meta

             Entre as creches, foram criadas 114 mil novas vagas, aumentando o total de 1,3 milhão para 1,4 milhão. O ritmo de crescimento é insuficiente para atingir a meta do Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020 que está em votação no Congresso.

             O documento repete a meta não cumprida do PNE anterior de atender 50% das crianças de 0 a 3 anos. Para isso, seria necessário ter 5 milhões de vagas em creches, ou seja, aumentar, no mínimo, 350 mil alunos a cada ano.

            Os municípios e estados responsáveis pelos dados ainda podem corrigir a tabela, em caso de erros.

Fonte: IG.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Sepe vai questionar SEEDUC hoje sobre problemas no contracheque dos profissionais da rede estadual

             A direção do Sepe irá questionar a SEEDUC hoje à tarde sobre uma série de problemas na emissão dos contracheques da rede estadual que estão sendo reportadas para o sindicato. Durante o final da semana e manhã desta segunda-feira, dezenas de profissionais da rede estadual ligaram ou enviaram emails para o Sepe, reclamando de descontos de dias parados da última greve - mesmo para aqueles que fizeram a reposição de conteúdos - e não cumprimento de promessas como o aumento do dificil acesso e nas GLPs. Estes descontos foram descobertos quando alguns profissionais consultaram os seus contracheques de setembro (com pagamento no início de outubro) pela internet.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

CE Leopoldina da Silveira atinge 50% de boicote ao Saerjinho; em Caxias, alunos vestem preto

             O CE Leopoldina da Silveira, em Bangu, sofreu forte repressão por parte da Metropolitana 4. Representantes da Metro estavam no colégio desde ontem. Hoje, ameaçaram os alunos que não fizessem a prova, dizendo que eles ficariam sem nota. Segundo o Grêmio de estudantes, até uma patrulha da PM ficou estacionado na frente da escola, o que aumentou a tensão, já que não é comum que a PM fique no local. Ainda segundo os estudantes, metade dos alunos do turno da manhã, de um total de 300, não fez o Saerjinho.

            Já no Ciep 369, em Duque de Caxias, os alunos também protestaram contra a avaliação, vestindo preto.

Fonte: SEPE/RJ

terça-feira, 20 de setembro de 2011

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Quarta-feira, dia 21 de setembro, a rede estadual vai parar e não apilicará o Saerj

             Conforme deliberação da assembleia da rede estadual, os profissionais das escolas estaduais farão paralisação de 24 horas na quarta-feira (dia 21 de setembro), dia de aplicação do Saerjinho. A assembleia decidiu que, neste dia, iremos parar as escolas para boicotar o exame e que, portanto, os profissionais não irão trabalhar, nem aplicar as provas para os alunos. 
            O Sepe esclarece a categoria que as ameaças de algumas direções de escola sobre a aplicação de código de falta (31) para os profissionais que fizerem a paralisação e não aplicarem as provas não procede, já que o código de paralisação para estes casos deve ser o 61 conforme a legislação em vigor, que garante o direito da greve para o funcionalismo público, determina.

             A próxima assembleia da rede estadual será realizada no próximo sábado 
(dia 24/9), na Associação Cristã de Moços (ACM - Rua da Lapa 86 - Centro).

Paralisação e boicote ao SAERJINHO

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Orientação do Sepe aos animadores culturais

A notícia da decisão do Juiz da 13ª Vara de Fazenda Pública –RJ,pegou de surpresa os Animadores Culturais, que aguardavam a regulamentação de sua profissão e não a demissão. O processo tem origem no Tribunal de Contas a partir de inspeção na Seeduc. O TCE enviou seu parecer ao MP, que acionou o Juiz da 13ª Vara da Fazenda Pública.

             A direção do Sepe orienta os animadores culturais que permaneçam em suas unidades escolares, trabalhando normalmente e que comuniquem qualquer pressão e ou assédio moral das direções de escolas ou Metropolitanas do governo.

             O Dept. Jurídico do Sepe entrará o mais rápido possível com um recurso à decisão do juiz. A direção do Sepe também está buscando contato com a Comissão de Educação de ALERJ e com o presidente daquela casa, deputado Paulo Melo, que anunciou ter colocado a Procuradoria da Alerj para resolver a situação dos animadores junto ao MP.

            No dia 4 de Outubro, o Sepe realiza ato público em frente à Alerj, às 14h. Animador cultural, procure o Núcleo ou Regional do Sepe e garanta a vinda de todos!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Ministro da Educação diz que Enem poderá ser obrigatório

             BRASÍLIA - O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira que a universalização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) faria da prova um melhor indicador da qualidade do ensino. Atualmente o exame é voluntário. O Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita no Congresso Nacional, prevê que o Enem se torne um componente do currículo e, portanto, obrigatório.
           No ano passado, 56% dos concluintes do ensino médio fizeram a prova. Outras avaliações aplicadas pelo Ministério da Educação, como a Prova Brasil, são universais.

- Seria uma atividade obrigatória para a conclusão dos estudos. Não significa que o estudante precisaria atingir uma nota específica, mas a mera participação (seria suficiente). Seria como o Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) em que todos os alunos são convocados a fazer a prova e obrigados a participar - disse.
             A evolução tem sido muito boa e nosso prognóstico é que a cada ano haverá mais vagas para ingresso no Sisu e no ProUni. 
             Haddad avaliou que "ainda nesta década" o Enem deve acabar com os vestibulares. Desde 2009, a prova passou a ser usada como critério de seleção por parte das universidades públicas, o que fez crescer o número de inscritos no exame. Para o segundo semestre de 2011, foram oferecidas 26 mil vagas em 48 instituições públicas de ensino superior, por meio do Enem, no Sistema de Seleção Unificado (Sisu).

- Vai ser natural esse movimento das universidades de abrirem mão de algo que não diz respeito a elas (cuidar dos exames de seleção). Em lugar nenhum do mundo é assim. A evolução tem sido muito boa e nosso prognóstico é que a cada ano haverá mais vagas para ingresso no Sisu e no ProUni (Programa Universidade para Todos) - disse Haddad.

Fonte: O Globo

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Estado suspende benefício para professores

Rio - A Secretaria Estadual de Educação decidiu suspender o pagamento de R$ 500 no cartão auxílio-qualificação de professores para o mês de outubro. A decisão foi tomada depois de uma advertência do Ministério Público Estadual para o uso indevido do benefício.

O cartão — criado para a aquisição de materiais pedagógicos e participação em atividades culturais — foi utilizado, por exemplo, em compras num supermercado. De acordo com a Secretaria, 20% dos professores usaram o auxílio de forma irregular no mês de julho. 

Comentário: Somos a favor de faxina geral no estado!!! Nada deverá ser usado indevidamente. Nada de carros oficiais a serviço particular, nada de parentes com firmas para oferecimento dos milhares de serviços terceirizados, nada de isenção aos amigos... enfim, não serão só os professores a serem punidos, não é?

Blog Pó de giz

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Decisões da assembleia da REDE ESTADUAL, realizada dia 24 de agosto


1) Paralisação no dia de realização do Saerj; 

2) 24/09 (sábado) – às 09h – Conselho deliberativo da rede (no auditório do SEPE/RJ); às 14h, Assembléia Geral dos Profissionais da Educação no Teatro da ACM (Rua da Lapa, 86, 6o andar - Centro); 

3) 01/10 (sábado) – plenária de funcionários, com reunião do coletivo para elaborar material de divulgação do setor; 

4) Ação na Justiça e representação no Ministério Público, pedindo a suspensão do SAERJ, baseado na desigualdade das condições das escolas e principalmente na falta de professores; 

5) A direção está autorizada pela assembléia para convocar um conselho extraordinário caso a data do SAERJ seja antes da próxima assembléia; 

6) Inclusão da animação cultural na resolução do vale-transporte; 

7) Cada escola deve levantar a situação do ar-condicionado e dos computadores; 

8) Campanha de sindicalização com distribuição de kit para eleição de representantes de escolas e cartilha com história do Sepe; 

9) Atos públicos descentralizados pela valorização do profissional da educação e da educação pública sendo considerados como reposição; 

10) Realização de uma passeata com todos os setores em defesa dos 10% do PIB para a educação em outubro.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

(Rede Municipal)

REDE MUNICIPAL: 
 Paralisação contra o PL 1005 no dia 06/08.