terça-feira, 19 de julho de 2011

Denúncias contra Cabral têm destaque na Imprensa

             A edição do Jornal o Globo de hoje (dia 19) dá grande destaque a denúncias contra o governador Sérgio Cabral que, desde a queda do helicóptero de um empresário na Bahia, tem ocupado espaço nos jornais e na mídia em geral com denúncias de suas ligações com empreiteiras e empresários e de má gestão das verbas em setores prioritários para o bem estar da população, como a Educação e a Saúde.

            As denúncias aumentaram desde o domingo, quando jornal deu destaque a denúncias sobre os contratos para a instalação das UPAS, um dos trunfos eleitorais do governador na campanha para sua reeleição: na edição de hoje, o jornal diz que o Tribunal de Contas da União vai investigar o porquê dos módulos metálicos comprados para a instalação das UPAS são mais caros do que obras de alvenaria. Já o Tribunal de Contas do Estado, segundo a reportagem, quer saber a respeito dos incentivos fiscais concedideos à Metalúrgica Valença, que ganhou em 2009 a maioria dos contratos para fornecer os modulos metálicos. De 2009 para cá, segundo a matéria, a empresa já faturou cerca de R$ 173 milhões no Estado do Rio de Janeiro. Segundo a denúncia, as duas empresas pertecem a um empresário amigo do vice-governador Luiz Fernando Pezão.



             Terceirizados administrativos  na rede estadual custam ao Estado quase o triplo do que é pago aos concursados

             Ainda na edição desta terça-feira, o Globo e o Extra denunciam que os 13 mil funcionários administrativos terceirizados que trabalham na rede estadual custam o equivalente a R$ 1,3 mil, cada um. Ou seja, o Estado paga quase o triplo para as empresas responsáveis pela terceirização de serventes, merendeiras, inspetores e porteiros, do que recebem os funcionários concursados da rede estadual, R$ 435.

            O presidente da Comissão de Educação e Cultura da Alerj, deputado Comte Bittencourt dise vai entrar com uma representação no Ministério Público Estadual contra o estado pela falta de concursos públicos para os trablahadors de apoio. Na mesma matéria, o Sepe reafirmou a posição do sindicato de que todas as contratações para a rede estadual  sejam feitas por meio de concurso público.

Fonte: SEPE/RJ

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