quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Sepe terá audiência com a SEEDUC na tarde desta quarta (24/10)


direção do Sepe terá uma audiência hoje com o subsecretário de Educação, Antonio Netona SEEDUC, a partir das15hNa pauta do encontroentre outros assuntos pendentes da rede estadual, a direção do sindicato vai cobrarexplicações sobre o porquê do governo do Estado não incluir na previsão de Lei Orçamentária para 2013 um percentualde verbas que garantam um reajuste para a educação e a saúde do estado. No projeto enviado para a Alerj estãoprevistos dois aumentos para o setor de segurança quejuntosalcançam um índice de cerca de 24% de aumento parapoliciais militarescivis e bombeirosOutro ponto que o Sepe deverá abordar na audiência é o problema do fechamentode unidades da rede estadual e a falta de reajuste salarial em 2012. 


Risolia anunciou hoje liberação do "vale cultura" (R$ 500,00) para o dia 2/11


Hoje, o scretário Risolia anunciou no Jornal O Dia a liberação do chamado "vale cultura", com o deposito na conta dosprofessores de R$ 500, no dia 02 de novembro. Segundo o secretário Risoliaesses R$ 500 se detinam para que "osprofessores possam investir para melhoria do desempenho da sua função"Desde o lançamento do bônus, em 2011, o vale tem sido muito criticado pela categoria e pelo Sepe que não representa qualquer reajuste salarial que seincorpore ao salário muito baixo dos profissionais e não tem uma periodicidade definidaDurante a greve de 2011, quedurou mais de dois meses, o Sepe chegou a promover um "Dia de ida ao supermercadopara que a categoria utilizasse o valor na compra de mantimentos.  Dados da propria secretaria mostram que da última vez que o "vale cultura foidepositadomais de 20% da categoria utilizou o dinheiro para gastos com alimentação e outros de ordem financeira porcausa dos baixos salários.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Audiência pública da Comissão de Educação da Alerj vai discutir grade de Sociologia na rede estadual no dia 14/11

Comissão de Educação da Alerj promoverá uma audiência pública no dia 14 de novembrocuja pauta será a questão da grade de Sociologia na rede estadual. Como a audiência será aberta, o Sepe convoca os profissionais de Sociologia das escolas estaduais para comparecerem ao debate que será iniciado às 10h.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Professor brasileiro tem um dos piores salários do mundo


Professor brasileiro é dos mais mal pagos do mundo

Professores brasileiros em escolas de Ensino Fundamental têm um dos piores salários de sua categoria em todo o mundo e recebem uma renda abaixo do Produto Interno Bruto (PIB) per capita nacional. É o que mostram estudos realizados por economistas, por agências da ONU, Banco Mundial e Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Num estudo realizado pelo banco UBS em 2011, economistas constataram que um professor do Ensino Fundamental em São Paulo ganha, em média, US$ 10,6 mil por ano. O valor é apenas 10% do que ganha um professor nesta mesma fase na Suíça, onde o salário médio dessa categoria em Zurique (Suiça) seria de US$ 104,6 mil por ano.
Numa lista de 73 cidades, apenas 17 delas registraram salários inferiores aos de São Paulo, entre elas Nairobi (Quênia), Lima (Peru), Mumbai (Índia) e Cairo (Egito). Em praticamente toda a Europa, Estados Unidos e Japão, os salários são pelo menos cinco vezes superiores ao de um professor do Ensino Fundamental em São Paulo.

Prestes a comemorar o Dia Internacional do Professor, nesta sexta-feira, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) lançou um alerta, apontando que a profissão em vários países emergentes está sob “forte ameaça” diante dos salários baixos.

Guy Ryder, o novo diretor-geral da OIT, emitiu um comunicado nesta quarta-feira apelando que governos adotem estratégias para motivar pessoas a se tornarem professores. Sua avaliação é de que, com salários baixos, a profissão não atrai pessoas qualificadas. O resultado é a manutenção de sistemas de educação de baixo nível. “Muitos já não consideram dar aulas como uma profissão com atrativos”, disse. Para Ryder, a educação deve ser vista por governos como “um dos pilares do crescimento econômico”.
Outro estudo – liderado pela OIT e pela Unesco (órgão da ONU para educação, ciência e cultura) e realizado com base em dados do final da década passada – revelou que docentes que começam a carreira no Brasil têm salários bem abaixo em relação a uma lista de 38 países – apenas Peru e Indonésia pagam menos. O salário anual médio de um professor em início de carreira no País chegava a apenas US$ 4,8 mil – na Alemanha, esse valor era de US$ 30 mil por ano.

Numa comparação com a renda média nacional, os salários dos professores do Ensino Fundamental também estão abaixo da média do País. Segundo o Banco Mundial, o PIB per capita nacional chegou em 2011 a US$ 11,6 mil por ano. O valor é US$ 1 mil a mais que a renda de um professor, segundo o UBS.

Já a OCDE alerta que professores do Fundamental em países desenvolvidos recebem por ano uma renda 17% superior ao salário médio de seus países, como forma de incentivar a profissão. Na Coreia do Sul, os salários médios de professores são 121% superiores à média nacional.

O Fórum Econômico Mundial apontou recentemente a Coreia como uma das economias mais dinâmicas do mundo e atribuiu a valorização da Educação como um dos fatores que transformaram uma sociedade rural em uma das mais inovadoras no século 21.
JAMIL CHADE
Fonte: Estadão