quinta-feira, 31 de maio de 2012

Funcionalismo estadual tem indicativo de paralisação de 24 horas dia 14 de junho



    Reunião do Musp com mais de vinte entidades deliberou indicativo de paralisação de 24 horas no serviço público estadual para o dia 14 de junho, com passeata e ato público no centro da cidade. Até lá, as categorias discutirão o indicativo em seus respectivos fóruns. O Sepe irá deliberar sobre a possibilidade de paralisação no Conselho Deliberativo de sábado, 2 de junho, a partir das 10h, no Sindicato dos Metroviários (Av. Rio Branco, 277, 4o andar, Centro). Veja mais

Confira as principais deliberações da assembleia da rede estadual do dia 12/5
   Assembleia da Rede Estadual deliberou pela manutenção da orientação do Sepe para que os professores não façam o lançamento de notas no Conexão Educação e que não façam a correção das provas do SAERJ deste primeiro bimestre. Veja mais aqui
Conselho Deliberativo da rede municipal do Rio no dia 5 de junho será no SindJustiça
   A coordenação da Capital do Sepe acaba de confirmar o local do próximo Conselho Deliberativo da Rede Municipal do Rio, que será realizado no dia 5 de junho, no auditório do SindiJustiça (Travessa do Paço, 23 - 13º andar - Centro). Na pauta do Conselho discussões sobre a Circular 02 do prefeito que reprime e intimida os profissionais nas escolas, plano de carreira, campanha salarial, entre outros assuntos.

IASERJ ameaçado: Servidores participarão de audiência pública na Alerj no dia 31 de maio
    A luta pela defesa do IASERJ, Instituto de Assistência aos Servidores Públicos, vai continuar nos dias 31 de maio, quando haverá uma audiência pública na Alerj (sala 316), a partir das 10h e, no dia 4 de junho com uma ocupação da área do Hospital Central do órgão, na Praça da Cruz Vermelha, durante toda a noite. A ocupação tem o objetivo de evitar que o governo estadual coloque tapumes no local para dar início ao processo de demolição da unidade.
 Calendário

02/06/2012
    CONSELHO DELIBERATIVO DA REDE ESTADUAL: a partir das 10h, no Sindicato dos Metroviários (Av. Rio Branco 277/401 Centro). Pauta: Ataque do governador aos triênios; Pressão da SEEDUC para o lançamento de notas no Conexão Educação; Projeto Autonomia; Campanha Salarial; Mobilização contra os ataques aos nossos direitos.

05/06/2012
    CONSELHO DELIBERATIVO DA REDE MUNICIPAL DO RIO: A partir das 18h, no auditório do SindJustiça (Travessa do Paço, 23 - 13º andar) . Pauta: Discussão sobre pacote da prefeitura/SME (Circular 02; Plano de Carreira; novos projetos da Secretaria que ferem a autonomia pedagógica e ameaçam a categoria; campanha salarial)




Assinado pela Contee e principais entidades nacionais de educação, o Manifesto PNE
 já reivindica os 10% do PIB para educação pública e 50% dos royalties do fundo social 
do Pré-Sal para educação, ciência e tecnologia.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Previdência Social: cálculos da aposentadoria


          Deverá ser votada em julho na Câmara Federal, antes do recesso 
parlamentar, a nova fórmula para os cálculos de benefício da aposentadoria.
            A fórmula 85 (mulher) e 95 (homem) se optarem por se aposentar
 pela integral é a soma da idade ao tempo de contribuição - professores
 menos cinco anos - 80 para elas e 90 para eles.
            O fator previdenciário será uma alternativa dentre as mudanças, 
portanto não será descartado e prevê bônus de 2% a cada ano a mais trabalhado.
            A proposta já conta com o aval do governo. Na fórmula proposta, 
o trabalhador não poderá ultrapassar a cota de 20% ou 10 anos a mais. 
Outra vantagem prevista é descartar os 30% dos menores salários de 
contribuição no cálculo da aposentadoria. Hoje só se podem excluir os 20% piores.
            O trabalhador poderá fazer a simulação e verificar qual das regras é 
a melhor: se fator previdenciário ou somatório 85/95, 80/90 (professores).
            Na câmara de negociação sobre desenvolvimento econômico e social -
 que trata das discussões e do fator previdenciário - já há consenso sobre 
a proteção ao trabalhador que está a menos de um ano de se aposentar 
por idade ou contribuição.
            Exemplo: Como ficará pela regra do somatório: 35 anos de 
contribuição e 60 anos de idade = 95 (homens) e 60 anos de idade e 25 
anos de contribuição = 85 (mulheres).
            Neste caso, não haverá perdas.
Leila Azevedo dos Santos

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Educação a Distância: formação, atualização e mercado de trabalho


O Instituto de Pesquisas e Administração da Educação tem o prazer de convidar para o Encontro de Educação a Distância, que se realizará no dia 30 de maio de 2012 (quarta-feira), tendo como tema central “Os profissionais na EAD: formação, atualização, mercado de trabalho e relações contratuais nas instituições públicas e privadas".

O evento será transmitido através da rede mundial de computadores. É necessário que o equipamento tenha configuração mínima de placa de vídeo e de som com uma conexão de internet não discada.
A transmissão terá início às 14 h e se encerrará às 16h.

Considerando que muitos dos profissionais não tem a oportunidade de participar no horário o IPAE manterá o evento no ar, até dez dias após sua realização.  Em qualquer dia ou horário poderá ser assistido. Isso permite, inclusive, que outras pessoas de sua equipe possam tomar conhecimento das exposições.
Estamos disponibilizando uma vaga para sua participação, devendo haver confirmação até às 12 h do dia 28 de maio.

É necessário que seja feita a inscrição através e-mail dirigido a instituto@ipae.com.br contendo o nome do participante (e instituição, caso esteja vinculado), a cidade e o Estado. Logo após estaremos encaminhado orientações para a participação.

O IPAE permite que o evento seja gravado e disseminado de forma gratuita.
Cordialmente,
João Roberto Moreira Alves
Presidente

terça-feira, 15 de maio de 2012

Concurso para Fotografia e Editoração - UFV


O Departamento de Comunicação Social da UFV está com as inscrições abertas, até 4 de junho, para o concurso público de professor efetivo na área de "Fotografia e Editoração". Mais informações no link http://www.com.ufv.br/noticias/gerais/concursofotografiaeditoracao 
Lembramos que, até o dia 22 de maio, estão abertas ainda as inscrições para no concurso na área "Telejornalismo, Produção Audiovisual e Pesquisa em Comunicação": http://www.com.ufv.br/noticias/gerais/concursotvaudiovisualpesquisa 

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Cerca de 25% dos professores do ensino básico não têm curso superior


Cerca de 25% dos professores que trabalham nas escolas de educação básica do país não têm diploma de ensino superior. Eles cursaram apenas até o ensino médio ou o antigo curso normal. Os dados são do Censo Escolar de 2011, divulgado este mês pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - Inep.


Apesar de ainda existir um enorme contingente de professores que não passaram pela universidade --eram mais de 530 mil em 2011-- o quadro apresenta melhora. Em 2007, os profissionais de nível médio eram mais de 30% do total, segundo mostra o censo.
Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, os números são mais um indicativo de que o magistério não é uma carreira atraente.


"Isso mostra que as pessoas estão indo lecionar como última opção de carreira profissional. Poucos profissionais bem preparados se dedicam ao magistério por vocação, uma vez que a carreira não aponta para uma boa perspectiva de futuro. Os salários são baixo, e as condições de trabalho ruins", explica.


A maior proporção de profissionais sem formação de nível superior está na educação infantil. Nas salas de aula da creche e pré-escola, eles são 43,1% do total. Nos primeiros anos do ensino fundamental (1º ao 5º ano), 31,8% não têm diploma universitário, percentual que cai para 15,8% nos anos finais (6° ao 9º ano).


No ensino médio, os profissionais sem titulação são minoria, apenas 5,9%.


Para a presidenta da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), Cleuza Repulho, é um "grande equívoco pedagógico" colocar os professores menos preparados para atender as crianças mais novas. "No mundo inteiro é exatamente o contrário, quem trabalha na primeira infância tem maior titulação.


Quando o professor entra na rede vai para a educação infantil quase como que um 'castigo' porque ela não é considerada importante. Mas, na verdade, se a criança começa bem sua trajetória escolar, as coisas serão bem mais tranquilas lá na frente", pondera.


Segundo Cleuza, o nível de formação dos professores varia muito nas redes de ensino do país. Enquanto em algumas cidades quase todos os profissionais passaram pela universidade, em outras regiões o percentual de professores que só têm nível médio é superior à média nacional.


"Temos, às vezes, uma concentração maior de professores sem titulação em alguns locais do Brasil, como a Região Norte, por exemplo, onde as distâncias e as dificuldades de acesso impedem que o professor melhore sua formação", aponta.


O resumo técnico do Censo Escolar também destaca que em 2010 havia mais de 380 mil profissionais do magistério matriculados em cursos superiores --metade deles estudava pedagogia. Isso seria um indicativo de que há um esforço da categoria para aprimorar sua formação.


Mas o presidente da CNTE ainda considera "muito alto" o número de professores sem diploma universitário, especialmente porque nos últimos anos foram ampliados os estímulos para formação de professores nas instituições públicas e privadas de ensino superior.


Uma das alternativas para quem já atua em sala de aula e quer aprimorar a formação é a modalidade do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) para licenciaturas.


O programa paga as mensalidades de um curso em faculdade particular e depois da formatura o estudante pode abater sua dívida se trabalhar em escolas da rede pública --cada mês em serviço abate 1% do valor.


"Os programas são oferecidos, mas as condições não são dadas aos professores para que eles participem. O professor não tem, por exemplo, a dispensa do trabalho nos dias em que ele precisa assistir às aulas. As prefeituras e governos estaduais que deveriam ser os primeiros interessados acabam não estimulando o aprimoramento", diz Roberto Leão.


Fonte: Folha.com, em 28/4/2012.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Sepe vai lançar sua Escola de Formação no próximo sábado (dia 12 de maio)


            No dia 12 de maio, a partir das 9h30m, o Sepe promoverá um debate no auditório do ISERJ (Rua Mariz e Barros 273 - Praça da Bandeira) para marcar o lançamento da Escola de Formação do sindicato. O evento será realizado a partir das 9h e está prevista a realização de uma mesa-redonda com a presença dos professores Gilberto Souza (APEOESP- SP), Roberto Leher (UFRJ) e Alessandra Nicodemos (UFRJ), que traçarão uma panorama da atual situação da educação pública em nosso país no debate cujo tema é "Contra a mercantilização na educação!". A criação da Escola de Formação do SEPERJ é uma deliberação tirada no último Congresso de Educação do Sepe, em novembro de 2011, e que, agora, está sendo implementada, através de um coletivo de profissionais, que estão realizando encontros e reuniões para definir como será o funcionamento desta escola que visa capacitar e formar os profissionais de educação do Rio de Janeiro.

          A Escola de Formação do Sepe é um sonho antigo e acalentado por aqueles que acreditam que a formação teórica e prática é uma das tarefas fundamentais que um sindicato combativo e comprometido com a transformação da Escola e, consequentemente, da sociedade, deve ter em seu cotidiano. 

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Regional III do Sepe irá ao Ministério Público Estadual na terça-feira (dia 8/5) contra presença de policiais nas escolas estaduais


           Por entender que a medida anunciada pelo governo do estado de contratar policiais militares para atuarem nas escolas estaduais em seus dias de folga não combina com o ambiente escolar que, por excelência, é espaço de criação intelectual, da aquisição de conhecimentos, do conflito de ideias e, por conseguinte, da liberdade, A Regional III do Sepe (que atua nas áreas do Méier, Engenho de Dentro, Inhaúma e adjacências) entrará na próxima terça-feira (dia 8 de maio), às 10h, com representação no Ministério Público Estadual solicitando medidas dos procuradores que suspendam a contratação dos policiais para atuarem nas escolas.

        Presença da Polícia nas escolas de Nova Iorque não funcionou

          Para o Sepe, a medida anunciada agora só reforça as frequentes denúncias do sindicato sobre o aumento da violência dentro e no entorno do ambiente escolar. Ao invés de contratar profissionais qualificados para lidar com o problema da violência escolar, como psicólogos, orientadores educacionais (cargo extinto nas escolas públicas desde a década de 1990), inspetores de alunos e pessoal de portaria, o governo desvia grande parte das verbas da educação para investimentos junto à iniciativa privada. Agora, quer solucionar a questão com a manutenção de pessoal armado dentro das escolas, o que pode representar um perigo para alunos e profissionais: em Nova Iorque, tal experiência foi realizada, mas não houve redução na violência. Ao contrário, acirrou mais ainda as relações no espaço escolar, subtraindo a autoridade de diretores e professores dentro das escolas e a polícia passou a funcionar como juiz em problemas entre alunos ou entre professores e alunos.

           Na última quinzena, a Regional III do Sepe lançou a campanha “Wellington nunca mais”, que visa cobrar das autoridades estaduais e municipais concurso para supervisores pedagógicos, orientadores educacionais, psicólogos e fonoaudiólogos para atuar nas escolas públicas. Estes sim são profissionais qualificados para lidar e encaminhar para tratamento alunos que apresentem problemas de comportamento ou de aprendizagem.

Admitir polícia na escola é admitir a falência da instituição

            A medida anunciada pelo governo endossa as freqüentes denúncias que o sindicato vem fazendo ao MP e a toda a sociedade. O governo do Estado ou do município reduziram os gastos com educação além de repassarem à iniciativa privada grande parte da verba que deveria ser gasta com investimentos diretos em escolas e profissionais. A medida tenta substituir a falta de profissionais qualificados nas escolas para lidar com o problema da violência escolar. A admissão de policiais dentro do espaço escolar é também o atestado de falência da escola enquanto um espaço de aprendizagem, orientação e diálogo.

           O  espaço escolar é, por excelência, o espaço da criação intelectual, da aquisição de conhecimentos, do conflito de idéias e, por conseguinte, de liberdade. Não há criação intelectual e social em ambiente vigiado e marcado pela repressão, ainda que velada. Assim, a presença da repressão na escola significa negar a liberdade. Além disso chamamos a atenção para os riscos que significa a presença de armas nas escolas.

           A experiência feita em Nova York, quando policiais passaram a fazer parte do quadro escolar,  provou que não houve redução na violência e ainda acirrou mais ainda as relações no espaço escolar. Esta medida, subtraiu a autoridade de diretores e professores dentro das escolas e a polícia passou a funcionar como juiz em problemas entre alunos ou entre professores e alunos.

          O Sepe Regional 3 entregará na próxima terça-feira dia 8, às 10 h representação ao MP exigindo medidas que impeçam que mais este descalabro ocorra em nossas escolas. O caminho para  o resgate da escola pública é o investimento direto em escolas e profissionais, através da valorização profissional e da abertura de concurso de pessoas qualificados no trato com o aluno.

          Na última quinzena a Regional 3 lançou a campanha "Wellington nunca mais" que visa cobrar dos governos o concurso para supervisores pedagógicos, Orientadores educacionais, psicólogos e fonoaudiálogos, profissionais qualificados para lidar e encaminhar para tratamento alunos que apresentem problemas comportamentais ou de aprendizagem.

Regional III - Seperj